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quinta-feira, 29 de março de 2012


Oiqui, jênti! Oceis pári de ficar inventânu crísi!

Sei não…
Acho que a presidente Dilma Rousseff está seguindo maus conselhos. Mas também não espero que siga os meus, não é? Como diria a revista Serafina, sou “opositor”…  Então que prossiga.
Eu perdi alguma coisa dos bons ensinamentos da política nos últimos, deixem-me ver, 35 anos, ou a Índia não é exatamente um bom lugar para a presidente do Brasil anunciar a disposição de baixar um pacote para beneficiar o setor privado, com digressões sobre a reforma tributária? Na entrevista à VEJA, já estava claro que o tema frequenta as preocupações do governo e tal. Mas esse negócio de “vou fazer isso ou aquilo quando voltar ao Brasil” é absolutamente heterodoxo.
“Nós pretendemos divulgar um conjunto de medidas logo depois que eu voltar pro Brasil. Elas têm por objetivo justamente assegurar, através de questões tributárias e financeiras, maior capacidade de investimento para o setor privado. (…) Dentro do meu período governamental, eu farei o possível para reduzir [a carga tributária]. Eu sei perfeitamente que, devido ao fato de que tem vários interesses envolvidos na questão de uma reforma tributária, eu até julgo que pode ter um momento no futuro que seja possível encaminhar uma reforma global. Agora, o que é que eu tenho feito é tomado medidas pontuais que permitam que, no conjunto, se crie uma desoneração maior dos tributos no país”.
Entendi. Quer dizer, mais ou menos.
Os jornalistas também lhe fizeram perguntas sobre a crise com o Congresso. Leiam a resposta:
“Eu não venci guerra nenhuma! Posso falar por quê? Porque uma parte disso ocês ["ocês" quer dizer "vocês" em português] criam, né, gente? Ocês criam! O que é que eu posso fazer? Vocês chegam à conclusão que tem uma crise; depois que tem a crise, vocês têm de resolver como ela desapareceu”.
Então tá!
Ocês parem de inventar crise, viu, gente?
Por Reinaldo Azevedo

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