Agora falta o PT escolher um nome legítimo para disputar a Prefeitura de São Paulo; por enquanto, tem um interventor da ditadura lulista
O
jornalismo pautado pelo PT deveria se perguntar por que Lula deu um
murro na mesa e decidiu que o candidato à Prefeitura de São Paulo seria
Fernando Haddad — E SEM PRÉVIAS. O PSDB, fato inegável, realizou as
suas na cidade. O resultado foi compatível com um processo que de fato
existiu, que não se limitou a cumprir uma formalidade.
Serra é,
assim, o legítimo pré-candidato do PSDB à Prefeitura — candidato oficial
tão logo se realize a convenção. Desafio um dos “cientistas políticos”
tornados bocas de aluguel do PT a demonstrar que não. E faço a pergunta:
“E Haddad? É o candidato legítimo do PT”?
Por que o
partido não realiza uma prévia entre ele e Marta Suplicy pra gente ver
no que dá? Mas quê… A direção do partido abortou o processo porque ele
perderia feio. Se existe hoje um candidato imposto, que referenda os
piores hábitos da política, é Haddad. As bocas de aluguel silenciam a
respeito porque, afinal, são pagas para pensar outra coisa — é o
“negócio” como ciência.
Para o bem e
para o mal, o PSDB não tem um “coroné” como Lula. É para o mal porque a
ausência de um líder unificador traz contratempos, é evidente. O
partido demora, muitas vezes, a reagir e permite certa canibalização
interna. Mas é “para o bem” porque o partido sobreviverá à saída de cena
deste ao daquele ao longo da história, como sobreviveu. Sérgio Motta e
Mário Covas se foram, e a legenda está aí. Na ausência de Lula, como
está demonstrado, o PT se esfarela — e, curiosamente, o governo também.
Rezar para que o Apedeuta se recupere plenamente, para os petistas, é
mais do que um voto da decência humana, como é o meu. Também é uma
questão se sobrevivência política.
Vamos,
petistas, coragem! Vamos, “analistas”, coragem! Que o PT renuncie à
prática velha do dedaço e realize prévias entre Haddad e Marta Suplicy —
e sem interferência da máquina federal (assim como Geraldo Alckmin não
interferiu na disputa tucana).
Que o PT
escolha o legítimo representante do partido (ou “legítima”), a exemplo
do que fez o PSDB. Fazer digressões desairosas sobre a eleição interna
do PSDB — ignorando como se deu a “nomeação” do candidato do PT e
chamando isso de “análise isenta” — é coisa de vigarista intelectual.
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