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quinta-feira, 29 de março de 2012


O Brasil perdeu seu maior pensador

Gramado, 1980: o colunista com Otto Lara Resende, Severo Gomes, Millôr Fernandes e José Onofre.
Millôr Fernandes foi ─ corrijo-me: é ─ o maior pensador brasileiro. No comentário de 1 minuto para o site de VEJA, tal constatação é ilustrada pelos seis exemplos reproduzidos abaixo, todos extraídos ao acaso do livro Millôr Definitivo – A Bíblia do Caos ─ um monumento à inteligência feito de 5.142 lições geniais:
* “Como são admiráveis as pessoas que não conhecemos muito bem”
* “O melhor movimento feminino ainda é o dos quadris”
* “Otimismo é atirar-se do 20° andar e, ao passar pelo 18°, constatar: até aqui, tudo bem”
* “Os corruptos podem ser encontrados em várias partes do mundo, quase todas no Brasil”
* “A corrupção anda tão generalizada que já tem político ofendido ao ser chamado de incorruptível”
* “Jornalismo é oposição. O resto é armazém de secos e molhados”.
Conheci Millôr em meados dos anos 70, na redação de VEJA. Este post, sublinhado pela lembrança de um encontro em Gramado, é um aceno de adeus ao amigo que partiu. Vou despedir-me sem pressa do gênio que o Brasil acaba de perder.


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