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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Política

PMDB lambe os beiços para ajudar Dilma na CPI

Dora Kramer, O Estado de S.Paulo
Se estiver dando para entender direito o que o PMDB anda dizendo sobre a CPI da vez, o partido tem um plano. Posa de bom conselheiro, na certeza de que o PT se enrola todo e acaba deixando o governo em maus lençóis.
Instalada a confusão, usa de sua influência e experiência para salvar a situação abatendo logo dois coelhos: enfraquece o parceiro que identifica como um bom amigo da onça e recupera prestígio no Palácio do Planalto.
Entraria em cena assim como uma espécie de guia genial dos povos.
Na teoria, como sempre, tudo corre bem. O problema dos planos muito bem elaborados é a desobediência da realidade e a insubordinação das consequências.
Em 2005 a oposição projetou o sangramento político do então presidente Luiz Inácio da Silva considerando desnecessário confrontar sua investidura no cargo com a confissão do publicitário Duda Mendonça sobre uso da caixa dois na campanha presidencial.
Em 2010 a mesma oposição planejou com capricho uma vitória e com o mesmo afinco ajudou Lula a construir uma derrota.
Há inúmeros exemplos da distância existente entre a projeção e a execução de empreendimentos.
Até engenheiros considerados muito competentes cometem erros de cálculo. Note-se o ex-presidente Lula agora no papel diverso do acima citado.
Por enquanto seus planos para Fernando Haddad como candidato a prefeito de São Paulo não têm saído conforme o roteiro original, embora essa ainda seja uma obra em aberto e pode haver modificações.
O que não se alteram são os relatos sobre a oposição da presidente Dilma Rousseff à ideia de Lula de incentivar a comissão de inquérito com o propósito de dar o troco em adversários e anuviar o ambiente de julgamento do mensalão.

Leia a íntegra em Régua e compasso

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