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terça-feira, 24 de abril de 2012

Pai descobre que filho autista sofria bullying de professor ao colocar ''escuta'' no garoto

Reprodução/YouTube
Stuart Chaifetz, pai do garoto autista Akian, que teria sido xingado pelo próprio professor na escola, aparece em vídeo de 17 minutos no YouTube denunciando a suposta agressão

Do UOL, em São Paulo
Um americano alega que seu filho autista de 10 anos de idade teria sido xingado pelo próprio professor e auxiliares escolares. A descoberta foi feita depois que o pai colocou um aparelho de escuta no garoto. Revoltado com a situação, ele criou um site e gravou um vídeo para denunciar a agressão.
Stuart Chaifetz, pai do garoto autista Akian, decidiu colocar uma escuta no próprio filho (ele não detalha exatamente como fez isso), depois de receber várias advertências de que o estudante estava tendo um comportamento violento em sala. “Não entendi o que estava acontecendo, nunca havia visto Akian bater em ninguém, nem conseguia imaginar ele atacando alguém como haviam descrito a mim”, comenta.
Ao ouvir as gravações, o pai disse que sentiu “sua vida mudar para sempre”. “Ouvi meu filho ser xingado pelo seu professor e ajudantes, que deveriam estar lá para protegê-lo”, diz indignado no vídeo, que traz trechos do áudio das agressões verbais.
Nas seis horas e meia de áudio gravadas pela escuta, Chaifetz afirma que é possível ouvir seu filho sendo xingado de “bastardo” e mandado “calar a boca”. Podem ser ouvidos ainda uma série de comentários negativos sobre pais e conversas sobre álcool, além de problemas pessoais do professor e de uma auxiliar – que Chaifetz classifica como “inapropriadas” para serem ouvidas por uma criança.
“Consegui a prova de que meu filho não estava batendo no professor porque havia algo de errado com si próprio, mas porque meu filho estava sendo xingado, humilhado e destratado”, escreve no site.
Depois de levar as gravações à escola, Chaifetz diz que uma auxiliar escolar acabou sendo demitida, mas uma outra auxiliar e o professor foram apenas transferidos para uma escola em outro distrito. Ele exige um pedido de desculpas dos supostos agressores.
Chaifetz, em entrevista ao “Daily Dot”, afirma que não vai processar ninguém. “Não é questão de dinheiro. É questão de dignidade. Isso é para recuperar a dignidade do meu filho.” Akian foi transferido para uma nova escola.


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