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sábado, 21 de julho de 2012


Tramoia no TCU para livrar a cara de mensaleiros – O missivista que se finge de idiota para disfarçar a idiotia

Mao Tse-Tung, o assassino de 70 milhões, nem havia chegado ao poder na China ainda e já havia proibido a ironia… Começo a entender por quê. Esquerdista é ruim nessa área. Um tal Iso Oliveira, desonrando o nome que lembra selo de qualidade, tropeçou numa ironia no post que escrevi sobre o TCU, caiu de boca na grama e resolveu escrever o seguinte comentário com as orelhas. Leiam. Volto em seguida:
O curso de jornalismo frequentado pelo presente “jornalista”,ou é deficitário em termos de direito constitucional, ou o ora “jornalista” não aprendeu nada sobre a nossa Carta Magna( é melhor explicar, ou seja, a Constituição de 1988, uma vez que os ministros do TCU não são nomeados por Governadores de Estado, segue adiante, os artigos 73 da consagrada Constituição brasileira,
Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96.
§ 1º. Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:
I- mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;
II- idoneidade moral e reputação ilibada;
III- notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;
IV- mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.
§ 2º. Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:
I- um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento;
II- dois terços pelo Congresso Nacional.
OBS: O louvável de um curso superior é aprender e não decorar.
Retomo
Isto mesmo, Iso, cumpre não decorar e tentar entender o que se lê. Quando afirmei que Ana Arraes foi “nomeada” por Eduardo Campos, tratou-se, evidentemente, de uma ironia. Sei bem como são indicados e escolhidos os ministros do TCU. Até porque, caso o senhor resolva tirar os membros dianteiros do chão e proceder a uma pesquisa no blog, encontrará os diversos textos que escrevi sobre a indicação de Ana e a aprovação de seu nome.
Só foi escolhida para o cargo por ser mãe de quem é. Fez parte de um grande acordão político, que passou pelo PT — Lula foi um de seus cabos eleitorais — e por uma fatia da oposição também, notadamente o PSDB de Minas. Foi o que informei no post. E isso é apenas um fato.
Como é mesmo o velho adágio? Não vá o sapateiro além das sandálias. E não vá o idiota alem dos cascos, emendo eu.
Por Reinaldo Azevedo

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