Ministério Público pede cassação de governador e senador do Acre
Do Valor, na Folha Online:
O Ministério Público Eleitoral emitiu um parecer pedindo a cassação dos mandatos do governador do Acre, Tião Viana, e de seu irmão, o senador Jorge Viana, ambos do PT. O parecer, assinado pela vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, também pede a cassação do vice-governador do Acre, Cesar Messias, e dos suplentes de Jorge Viana. O parecer denuncia “abuso dos meios de comunicação social, do poder político e do poder econômico”, quando eles eram candidatos durante as eleições de 2010.
O Ministério Público Eleitoral emitiu um parecer pedindo a cassação dos mandatos do governador do Acre, Tião Viana, e de seu irmão, o senador Jorge Viana, ambos do PT. O parecer, assinado pela vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, também pede a cassação do vice-governador do Acre, Cesar Messias, e dos suplentes de Jorge Viana. O parecer denuncia “abuso dos meios de comunicação social, do poder político e do poder econômico”, quando eles eram candidatos durante as eleições de 2010.
Segundo o
texto, eles “conduziram a linha editorial dos periódicos de grande
circulação e de canais de televisão e rádio locais, fortalecendo suas
imagens por meio de matérias jornalísticas repletas de valorações
positivas, dirigindo críticas negativas e adjetivos depreciativos aos
candidatos da coligação partidária oposta.”
Além disso,
diz o documento, os candidatos se valeram de “bens, servidores e
serviços da administração pública estadual e municipal para a realização
da campanha eleitoral”, e se apropriaram, “ainda que de forma indireta,
dos parcos recursos financeiros da administração pública”. O Ministério
Público afirma que candidatos exigiram, de forma “reiterada e
insistente, vultosas quantias de dinheiro a empresários que mantêm
contratos de prestação de serviços, fornecimento de bens e realização de
obras com o Poder Público”. O parecer pede a cassação dos mandatos
concluindo que “restou vulnerada a legitimidade e a lisura das eleições,
decorrente do uso abusivo dos meios de comunicação social, do abuso de
poder político e econômico, capazes de prejudicar a igualdade de
oportunidades nas eleições e a livre manifestação da vontade política
popular.”
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