A perversão da religião – A estupidez de dois padres
Leio
no Globo que o padre Julio Lancelotti — e um outro que pretende, pelo
visto, disputar com ele o bastão — protestou contra o programa do
governo de São Paulo que permite a internação compulsória de viciados em
crack, com a autorização da família ou a determinação de um juiz. O
Ministério Público, a Justiça de São Paulo e a OAB acompanham a ação.
Leiam o
que informa Gustavo Uribe. Volto mais tarde para perguntar em que altar
se ajoelha esse tal Lancelloti. E não adianta ele me demonizar por aí
porque não dou a mínima. Não acredito em praga de padre.
O programa de internações involuntárias de dependentes químicos em São Paulo começou com protestos, nesta segunda-feira. Com cartazes que traziam inscrições como “somos contra políticas higienistas” e “usuário não se prende”, um grupo de 40 pessoas, ligados a movimentos sociais e entidades religiosas, fizeram uma manifestação em frente ao Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod), no centro da capital.
O programa de internações involuntárias de dependentes químicos em São Paulo começou com protestos, nesta segunda-feira. Com cartazes que traziam inscrições como “somos contra políticas higienistas” e “usuário não se prende”, um grupo de 40 pessoas, ligados a movimentos sociais e entidades religiosas, fizeram uma manifestação em frente ao Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod), no centro da capital.
Os
manifestantes cobram do governo de São Paulo uma política humanitária no
combate às drogas e avaliam que a internação compulsória não é eficaz
no tratamento de dependentes químicos.
O padre
Júlio Lancelotti, da Pastoral do Povo de Rua, considera que a iniciativa
do governo estadual é “drástica” e não eficaz. Segundo ele, o governo
de São paulo deveria colocar assistentes sociais e psiquiatras nas
periferias de São Paulo, e não concentrar o atendimento em um único
centro de referência.
“Há uma
carência de atendimento social na cidade. Essa é uma medida drástica e
bombástica, que quer facilitar algo que é ineficaz”, criticou o padre.
O padre
Raniel, da Fraternidade do Caminho, considera que a medida é opressora e
atenta contra a dignidade do dependente químico e o seu livre arbítrio.
Para ele, é necessário dar o poder de escolha ao dependente químico.
“A igreja
quer respeitar a dignidade do ser humano. Que ele tenha o poder de
escolha, que ele possa se recuperar da dependência química”, afirmou o
padre Raniel.
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