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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Acusados ficam em silêncio na audiência da Assepsia

O Jornal de Hoje destaca que a 7ª Vara Criminal realizou na manhã de hoje a primeira audiência de instrução do processo referente a Operação Assepsia, que denunciou um esquema de corrupção na contratação dos terceirizados na gestão municipal da saúde. O procurador do município, Alexandre Magno Alves de Souza, e o casal Rosimar Gomes Bravo e Oliveira e Antônio Carlos de Oliveira Júnior, participaram de toda a audiência, porém, em silêncio. Eles só vão ser interrogados pelo juiz José Armando Ponte Dias Júnior depois que todas as testemunhas arroladas no processo forem ouvidas. Alexandre Magno, Rosimar Gomes e Antônio Carlos são acusados de participar de um esquema de desvio de dinheiro na pasta da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através de contratação de organizações não governamentais para gerirem os Ambulatórios Médicos Especializados (AME’s) e a UPA de Pajuçara. O procurador, inclusive, seria apontado pelo Ministério Público, autor da denúncia, como o responsável por trazer o esquema corrupto para Natal e por tentar levá-lo para a gestão Estadual – por meio da contratação da Associação Marca para administrar o Hospital da Mulher, em Mossoró.
Dos três acusados, por sinal, o procurador Alexandre Magno foi o único a falar com a imprensa. Afirmou que não teve envolvimento no esquema de desvio de dinheiro na SMS, que desencadeou no dia 27 de julho deste ano a Operação Assepsia. “Eu não tenho absolutamente nada a ver com esse esquema, apenas, na época, como procurador do município fazia parte da coordenação de algumas atividades, mas não sou eu que trato de execução final de nenhuma contratação, não posso está envolvido nisso”, defendeu.
Depois dessa audiência de instrução, os interrogatórios e depoimentos das testemunhas, cerca de 10, devem ser feitos só em janeiro do próximo ano. A Operação Assepsia foi deflagrada no mês de julho e levou a prisão, também, o secretário municipal de Planejamento, Antônio Luna, e o ex-secretário da SMS, Thiago Trindade. Foi o desenvolvimento das denúncias que resultaram no afastamento da prefeita Micarla de Sousa, do PV, suspeita de custear gastos pessoas com recursos públicos.

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